segunda-feira, 20 de junho de 2011

Nomes para o futuro...

 
Rúben Brígido
Veloz, irreverente e com boa capacidade técnica, Rúben Brígido é das boas promessas do futebol português. Aos 19 anos, ainda lhe falta conseguir um lugar no onze, mas sempre que é aposta no União de Leiria a equipa agradece. Soma já duas assistências e falta-lhe o golo de estreia na Liga, mas os rivais já sabem que para o levarem do Lis terão de pagar 15 milhões. Maior prova de confiança seria impossível.
 
 
Targino
Uma lesão grave, em Fevereiro de 2010, afastou-o dos relvados durante oito meses precisamente quando parecia encontrar o equilíbrio na carreira. Targino é promessa vimaranense desde a primeira época como sénior, em 2004/05, mas a sua irregularidade pareciam indiciar que nunca encontraria o rumo. Andou por fora, por Turquia e Dinamarca, e voltou diferente. Mais consistente, mais perigoso para os rivais. Tem 24 anos e vai muito a tempo ainda.
 
 
Yazalde
Faz arma da potência e da velocidade e, aos 22 anos, continua a suscitar interesse sobre o resto do seu percurso. Formado no Varzim, ainda não se afirmou em Braga, tendo sido emprestado sucessivamente a Olhanense e Rio Ave, mas tem margem de progressão suficiente para acreditarmos que isso possa acontecer a curto-médio prazo. Yazalde leva quatro golos e duas assistências a seis jornadas do fim.
 
 
André Pinto
Alto e forte no jogo aéreo, possante e agressivo pelo chão. Vive em Portimão os primeiros passos para a afirmação. Provavelmente, 2011/12 não será ainda a época de André Pinto, que talvez tenha de voltar a provar crescimento num outro clube que não o seu F.C. Porto, mas tudo não passará de mais uma etapa na carreira de um central promissor.
 
 
Tiago Pinto
É um lateral com escola. Dividiu a formação entre Benfica e Sporting, andou pelos Olivais, pela Trofa e chegou a Braga. No entanto, foi em Vila do Conde que Tiago Pinto assentou, aos 23 anos, mostrando consistência suficiente para ainda aspirar a voltar a um «grande». Perante a habitual crise de laterais de que o futebol português habitualmente se queixa, aí está um bom exemplo de um produto «made in Portugal», com sangue de «grande artista» nas veias.
 
 
Pizzi
Boa época do Paços de Ferreira, boa época de Pizzi. O excelente futebol dos pacenses tem sido construído pela juventude de alguns futebolistas como este avançado formado e ainda com ligação ao Sp. Braga. Excelentente técnica, atitude e irreverência, e ainda espontaneidade no remate, tornam-no um inimigo muito perigoso dos defesas. Soma já esta época três golos e uma assistência. Como se sente bem em Paços!
 
 
Júlio Alves
Irmão de Bruno e de Geraldo, filho de Washington, tem o futebol nos genes. Júlio Alves ainda não é um indiscutível no Rio Ave, mas o que mostrou frente a F.C. Porto e Sporting indiciam a presença de um talento que não deverá ser desperdiçado nos próximos tempos. Aos 19 anos, mostra potência, técnica e capacidade de remate qb para triunfar num clube com aspirações a outros voos. Mas precisa de dar um passo de cada vez.
 
 
Bruno Gama
Chamar-lhe promessa é abusivo. Gama estreou-se em 2003/04 no campeonato principal ainda com 16 anos. Passou pelo F.C. Porto B em 2004/05 e 05/06 com mais um encontro na Liga pelo meio, e voltou a Braga logo a seguir para fazer 15 jogos sem conseguir espaço no onze. Seguiu-se o empréstimo ao V. Setúbal com bom aproveitamento, e a afirmação definitiva em Vila do Conde. Aos 23 anos, esta é talvez a sua primeira grande época: cinco assistências e dois golos marcados, e exibições de excelência.
Bruno Gama é hoje mais do que um extremo, percorre todos os espaços do ataque e é enorme a sua influência numa equipa com boas ideias e bom futebol. É figura indiscutível da Liga, tendo mostrado um crescimento que pode fazer dele o jogador mais apetecível do mercado português para um «grande» e um dos nomes a aparecer em breve no horizonte da Selecção.

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