Steven Defour continua a ser apontado como alvo do Sporting. O empresário do médio belga do Standard de Liège garantiu ontem a O JOGO que tem conhecimento do interesse dos leões, manifestando vontade de que o clube de Alvalade avance em breve com uma oferta concreta. "Sei que o Sporting está interessado, e aguardamos por uma oferta para avançar ou não", adiantou Paul Stefani, assegurando também que "não há nada com o FC Porto", como tem sido insistentemente escrito pela Imprensa da Bélgica. "Não recebi qualquer contacto directo ou indirecto", justificou. Stefani confirmou também que "Defour recusou o Lokomotiv de Moscovo, que fez uma oferta fantástica". "Ele não quer jogar lá, onde tem que fazer dez mil quilómetros para fazer um jogo. Quer um nível superior de futebol", justificou, garantindo que existe "uma oferta de outro país" também em cima da mesa.
Quanto a valores, o agente nada quis adiantar, embora tenha dado a entender que não será fácil convencer o emblema da Valónia a libertar um dos seus melhores futebolistas depois de já ter perdido Axel Witsel para o Benfica. "O Standard gosta muito dele e quer que ele fique até Janeiro, pelo menos, mas o jogador tem vontade de sair já", garantiu Paul Stefani.
Praticamente com 20 dias de preparação e três amigáveis disputados no estágio realizado na Holanda (mais um jogo-treino na Academia), o Sporting enfrenta hoje em Toronto, à meia-noite de Portugal (19h00 locais), a Juventus, naquele que será o primeiro teste a sério dos leões e que irá encher os seus cofres. Ao que O JOGO apurou, o cachê dos leões ronda os 350 mil euros.
Este valor, apesar de considerável, fica bem longe de outras propostas que chegaram a Alvalade, algumas delas financeiramente muito mais vantajosas. Em especial uma proveniente do Extremo Oriente: o emblema de Alvalade rejeitou uma oferta tentadora e quase irrecusável para a realização de um jogo na Tailândia para comemorar o 84º aniversário do rei Rama IX.
O Sporting foi convidado a jogar por estes dias na capital tailandesa, Banguecoque, a troco de 700 mil euros e todas as mordomias e despesas pagas, mas a insegurança que a deslocação e a estadia naquele país podiam acarretar, aliada ao facto de a viagem ficar em cerca de 14 horas de voo, com escalas, levou os responsáveis da SAD a declinar a oferta (o Chelsea aceitou participar no referido encontro). [Continuar a Ler]
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